terça-feira, 29 de outubro de 2013

APRENDENDO A GOSTAR DE LER



Aprendendo a gostar de ler
Recorrer aos livros não apenas para satisfazer exigências práticas, mas também como fonte de entretenimento e prazer
Paula Stella e Cristiane F. Tavares
Ensinar o aluno a gostar de ler é uma das principais contribuições que um educador pode dar à sociedade. A Escola da Vila deseja que seus estudantes tenham uma relação de qualidade com a literatura. Desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, as atividades planejadas são voltadas para a formação do leitor como sujeito que recorre à escrita para satisfazer exigências práticas, mas também como fonte de entretenimento e fruição estética. O trabalho baseia-se em atividades que privilegiam a relação qualitativa dos alunos com a literatura: o leitor lê porque tem interesse pelo tema, pelo gênero literário, ou mesmo pelo autor.
O tratamento utilitário, no qual o aluno lê porque o livro traz uma mensagem que o professor quer que ele conheça, está vinculado a uma concepção tradicional do processo de ensino e aprendizagem, que considera o leitor um ser passivo diante de textos com mensagens e significados preestabelecidos.
Exemplos do trabalho que prioriza a qualidade literária e os significados construídos pelos estudantes podem ser encontrados, com freqüência, nas salas de aula da Escola da Vila. Já nas séries iniciais as crianças brincam com as palavras num poema de José Paulo Paes e acompanham, com interesse e curiosidade, a leitura de um livro em capítulos, antecipando os acontecimentos, ansiosas por descobrir o final da história.
A Escola da Vila não propõe os tradicionais exercícios de interpretação de texto, que servem para o professor "controlar" a compreensão do que foi lido, pois valoriza as diferentes interações possíveis entre o leitor e o texto que lê. As conversas, nas quais são feitos comentários semelhantes aos que os leitores mais experientes realizam, informalmente, com seus amigos,quando falam sobre obras lidas, são muito mais estimulantes e esclarecedoras.
Ao optar por uma abordagem estética da linguagem literária, a Escola desvincula-se de concepções preconceituosas e reducionistas presentes em algumas classificações editoriais. Na maioria das vezes, essas publicações destinam ao leitor iniciante apenas as publicações com pouco texto e linguagem simplificada, desconsiderando o fato de que ele pode ouvir uma história lida por um adulto e de que sua capacidade para interagir com os textos está além das caracterizações reducionistas de sua faixa etária. Não há, portanto, um limite de páginas para os livros que são apresentados aos pequenos leitores na Escola da Vila, nem tampouco restrições quanto ao vocabulário que devem ou não devem conter. Há, sim, bom senso, adequação, leitura prévia e cuidadosa realizada pelo professor, a fim de descobrir o valor literário das publicações e planejar a mediação a ser feita.
Não colocar os textos literários a serviço de estudos realizados em outras disciplinas também é uma preocupação constante na Escola da Vila. Cada área possui suas especificidades e ainda que temas relacionados com outras áreas possam estar presentes nos textos literários, não são, em si, objetos de estudo da literatura. É preciso ter claro, quando se opta por uma escolha temática de um livro, em função de algum projeto pertencente a outra área, que os objetivos naquele momento não são literários, uma vez que o estudo não se debruçará sobre a linguagem, o discurso, as palavras. Além disso, as publicações que atendem a esse objetivo costumam apresentar pouco valor literário.
Tipos de Leitura
A relação de qualidade que os alunos desenvolvem com os textos literários pode estender-se também à leitura de outros tipos de texto: jornalísticos, enciclopédicos, informativos em geral, de expressão pessoal, dentre outros. É preciso destacar os diferentes objetivos que podemos ter com relação aos textos: ler para aprender, ler para obter uma informação precisa ou de caráter geral, ler para preparar a leitura em voz alta, ler para revisar um escrito próprio, ler para registrar momentos pessoais importantes e poder retomá-los mais tarde.
Deixa-se claro, para os alunos, o objetivo de cada atividade, seja relacionada a leitura ou não, pois entende-se que, quando são informados sobre o quê se pretende com cada proposta, os alunos encontram mais sentido e motivação para desenvolvê-las. Desse modo, a leitura de um texto em voz alta só tem sentido se for necessário lê-lo para alguém, pois dificilmente lemos um texto em voz alta sem um destinatário definido. As crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental realizam várias atividades que envolvem a leitura em voz alta. Os saraus, em que as crianças recitam ou preparam a leitura de um poema a ser compartilhado com um grupo, são um exemplo.
Revista Vila XXI produzida na Escola da Vila

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS



O encantamento dos contos de fada.

As histórias infantis têm papel fundamental na formação do indivíduo, tornando-o criativo, crítico e capaz de tomar decisões.
Quando se conta uma história, deve-se ter em mente que aquele momento será de grande valia para a criança, pois através desses contos será formado um banco de dados de imagens que será utilizado nas situações interativas vividas por ela.

Recomenda-se que o educador faça todo um ritual antes do momento de contar histórias.
O ideal é que o professor, ao contar uma história, tenha uma diversidade de estratégias sendo consideradas como principais: tocar a imaginação dos alunos, saber como utilizar a expressão corporal, o ritmo, o gesto, e principalmente a entonação da voz, fazendo com que nesse momento a criança fique envolvida pelo encantamento e pela fantasia.

Sugere-se ao professor que crie em sua sala de aula o livre acesso aos livros através de um cantinho de leitura no qual fiquem disponíveis aos alunos livros, revistas, jornais etc., facilitando o manuseio.
Orienta-se que o professor se informe mais sobre os aspectos que estão envolvidos na apropriação no processo da leitura e seus aspectos fundamentais na visão linguística  psicológica, social e fisiológica. Ressalta-se que quando se tem domínio de certo papel a desempenhar o resultado é totalmente diferenciado e qualificado.
Publicado por: Elen Cristine em  Mundo Educação 

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

COMO TRABALHAR O DICIONÁRIO NA SALA DE AULA

O dicionário é uma “listagem, geralmente em ordem alfabética, das palavras e expressões de uma língua ou um assunto com seus respectivos significados ou sua equivalência em outro idioma” (HOUAISS, 2010, p. 258).
Talvez você ache que seu aluno ainda não está pronto para entender esta definição, então versões infantis de dicionários trazem definições como: “livro que traz uma lista de palavras, geralmente em ordem alfabética, e o que elas querem dizer” (HOUAISS, 2009, p. 138). Essencial para quem está aprendendo a ler e escrever e um grande vício para quem sabe usá-lo em sua plenitude de funções, o dicionário pode ser um grande aliado em sala de aula.
O “pai dos burros” tem uma origem antiga, já que gregos e romanos já o utilizavam para esclarecer suas dúvidas. Ainda que não fosse organizado em ordem alfabética, continha definições de conteúdos linguísticos ou literários, bem úteis para esclarecimentos. Consultar o dicionário é um hábito que deve ser incentivando desde a infância. Dessa forma, a criança se familiarizará e terá menos dificuldade na hora de escrever, além de aprender que, ao surgir alguma dúvida na escrita das palavras, ela poderá saná-la com o dicionário.
Veja algumas atividades que podem ajudar os alunos a criarem este hábito:

  •  Produção de um dicionário da classe
Peça para as crianças procurarem dicionários em casa. Assim que todas as crianças estiverem com um dicionário em mãos, a professora deve explicar que há diferentes dicionários e que em sala eles usarão um direcionado a crianças, com definições mais simples, de acordo com a faixa etária. Agora as crianças criarão um dicionário em ordem alfabética com o nome da turma. Você poderia propor que eles colocassem a definição de seus nomes, descrições de natureza física e afetiva sobre os colegas para compor as definições.

  •  Ordem alfabética dos nomes
Cada aluno escreve em um papel o nome do colega que vem na sequência do seu nome na lista de chamada; o último da ficará encarregado de escrever o nome do primeiro. Nesse momento, dependendo da idade das crianças, é importante ter um cartaz de “Chamada” com o nome dos alunos em ordem alfabética. O professor embaralha todos os nomes e depois solicita aos alunos quem coloquem os papéis em ordem alfabética, colocando-os numa cartolina para serem visualizados por todos.  Para crianças maiores você usar o sobrenome e aproveita para explicar como funciona a ordem alfabética quando a criança tem dois sobrenomes.

  •  Jogo de adivinhação
Divida a sala em três grupos; todos os grupos consultarão o dicionário e escolherão uma palavra pouco usada por eles. O grupo do dicionário escreverá em seus cadernos a definição da palavra de acordo com o dicionário, enquanto as outras equipes criarão uma definição para a palavra escolhida. Ao terminarem, um grupo lê as duas definições para o outro, que deve dizer qual a definição denotativa e qual a formulada pelos colegas.
Escrevam para a gente mais dicas de utilização deste recurso em sala de aula e lembre-se de estimular seu aluno a sempre buscar seu próprio conhecimento. Para mais informações sobre origem do dicionário, acesse http://ow.ly/7aMxM

Escrito por Debora Balisardo, pedagoga.

O DICIONÁRIO NA SALA DE AULA

Olá professoras!
No mês de junho recebemos do MEC, pelo PNLD,  dicionários para serem trabalhados em sala de aula. São de diferentes autores o que enriquecerá ainda mais as atividades.
Há três  tipos de dicionários:

  1. Dicionário de tipo 1 para o 1º ano do Ensino Fundamental
  2. Dicionário de tipo 2 de 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental
  3. Dicionário de tipo 3 de 6º ao 9º ano do Ensino fundamental




   Sugestão de atividades: 
   Objetivo: Reconhecer a  importância de se utilizar a ordem alfabética, onde podemos utilizar a lista de frequência da turma, a lista telefônica, etc.
   
JOGO DO ALFABETO


  •  Escreva no quadro um tema recentemente trabalhados em sala. Ex: Água.
  •  Peça que escreva palavras que se refere ao tema água. Ex:Poluição, beber, rio, chuva, tratamento, etc.
  •  Peça para eles procurarem o significado no dicionário, colocando em ordem alfabética. Ex. Beber – Chuva – Poluição – Rio - Tratamento etc.
  •  Determine um tempo e peça que seja o mais rápido que puderem. Se gostarem da ideia, pode ser um concurso.


SUGESTÃO DE LEITURA: 
"Traça de A a Z" é a história de uma traça que entra em um dicionário, porque quer morar no zoológico e acha que será bem alimentada e vai passando por todas as letras e ao final quando chega no Z descobre o quanto aprendeu nesta viagem. 
   

AGRUPAMENTO DE PALAVRAS: 
 Podem ser colocadas fichas presas no quadro e as crianças em duplas ou grupo, depende da quantidade de dicionários disponíveis, terão que encontrar estas palavras, o ideal é utilizar palavras de fácil compreensão.

 O grupo ou a dupla que encontrar primeiro deve ler para os colegas o significado.
 Pode ser feita uma exposição de dicionários no fundo da sala onde todos poderão visitar e manusear livremente.


   DICIONÁRIO DA TURMA
como sugestão cada aluno recebe uma folha do dicionário com uma letra e ele terá que escolher uma palavra iniciada com aquela letra e ilustrá-la. 
   Esta atividade pode ser adaptada a faixa etária de cada turma ou material disponível.

terça-feira, 23 de julho de 2013

DICAS DE JOGOS PARA ALFABETIZAR




Silabário

Para jogar: Se não houver a possibilidade de construir um silabário para cada criança, será necessário um para cada grupo de 3 ou 4 crianças.

Formas de jogar:

1 - O professor leva as fichas e sorteia, as crianças montam as palavras sorteadas, depois registram no caderno. Pode-se, ainda, pedir que identifiquem a letra inicial/final, número de letras, vogais e consoantes. Dependendo do nível, pode-se solicitar que separem as sílabas.

2 - Em grupo, cada criança recebe um determinado número de tampinhas. Um por vez deve tentar formar palavras colocando apenas uma tampa no tabuleiro, sendo possível aproveitar as sílabas/letras dos demais integrantes.

3 - Cada criança forma 4 palavras no silabário, depois, preenche os espaços com sílabas soltas e troca o silabário com o colega, que deverá localizar as palavras formadas pelos amigos. Depois deverá ser feito um registro da atividade no caderno



            Memória 3D - figura e palavra

Jogo da memória com imagem e nome da palavra. Podem ser usadas letras bastão ou cursiva, minúscula ou maiúscula, dependendo do nível de escrita da turma.

  
            Jogo do Talharim

Este jogo consiste em que cada participante, caso acerte, pode pegar mais uma massa, desta vez sem nenhum fonema, para que assim consiga montar no seu prato uma macarronada.

Objetivo: Consciência fonêmica - Identificação do fonema inicial e segmentação fonêmica.

Material : 1 panela, 4 pratos, 4 garfos e macarrão em E.V.A.

Como jogar: Cada participante escolhe um pratinho e um garfo. Um participante desafia o outro tirandode um recipiente uma palavra.

O jogador deverá olhar para dentro da panela de talharim e apenas com o garfo mexer na massa tentando pegar a que tiver o fonema inicial referente a palavra escolhida. Em seguida, o jogador deverá falar o som do fonema que encontrou.

Ganha o jogo quem conseguir colocar no prato o maior número de massas.
 

            Pescaria

Objetivo: Desenvolver a consciência silábica.

Materiais necessários : Caixa para pescaria, peixes com letras, anzol.

Modo de jogar: O jogador retira de um envelope uma ficha com uma figura. O mesmo deverá encontrar o peixe que contém a letra que inicia a figura. Deve dizer o nome da figura, segmentando-a silabicamente e classificando-a pelo número de sílabas. Em seguida, deverá colocar o peixe no aquário adequado ao número de sílabas.

Podem ser somados pontos por acerto.


            Alfabeto móvel

Objetivo : Promover a construção de palavras utilizando o alfabeto móvel.

Materiais necessários: tampinhas, revistas, tesoura e cola.

Modo de jogar : formar palavras utilizando as tampinhas com o alfabeto.



            Bingo das letras

O professor oferece uma cartela onde estão escritas as palavras faltando uma letra. De acordo com o sorteio, as crianças completam as palavras com o apoio do alfabeto móvel.



            Caixas ilustradas

Objetivo : Desenvolver a percepção da linguagem escrita; promover a associação da palavra com a figura e dos grafemas com os fonemas.

Materiais necessários :Caixinhas de fósforo; figuras pequenas; letras recortadas.

Modo de jogar : As professoras deverão formar as palavras de acordo com a figura






            Jogo da memória das letras

Objetivo: Desenvolver a memória e identificar as letras que compõem o alfabeto, relacionando-as com o fonema inicial de cada palavra.

Materiais necessários: Cartas com as letras do alfabeto



            Boliche do alfabeto - Jogo das argolas

Objetivos: Identificar as letras do alfabeto relacionando-as com o fonema inicial de cada palavra; Desenvolver a coordenação ampla.

Materiais necessários: embalagens de refrigerante e bola.

Modo de jogar: Ao derrubar as garrafas, deverá identificar a letra e dizer uma palavra que inicie com a mesma.


            Quebra-cabeça com palitos ou caixas

Objetivo: Familiarizar as crianças com a noção de palavras e sílabas.

Materiais necessários: fichas em forma de quebra-cabeça, palitos ou caixas.

Vence a equipe que formar o maior número de palavras.



            Jogo das abelhas

Objetivo: Consciência fonêmica - identificação do fonema inicial e segmentação fonêmica.

Materiais necessários: Abelhas e mãozinhas em E.V.A.

Modo de jogar: O professor sorteia uma letra e produz o som da mesma. Cada integrande da equipe ficará com uma mãozinha. O aluno que identificar a letra deverá bater na abelha com a mãozinha, ficando com a mesma caso esteja correto.

Ganha quem tiver mais abelhas.


            Trilha Alfabética

Objetivo: Consciência fonêmica

Materiais necessários: Placas de E.V.A. com as letras do alfabeto e dado numérico.

Modo de jogar: O jogador joga o dado, anda as casas correspondentes e executa a tarefa determinada pelo professor.

 

            Mais perto do 10

Objetivos: Noção de quantidade; representação numérica, soma, subtração.

Materiais necessários: Caixa com 30 palitos ou mais; marcadores para identificar os pontos de cada participante (fichas, tampinhas, botões...); tabuleiro.

Como jogar: Cada participante tenta tirar um conjunto de 10 palitos sem contar nem olhar. Cada um marca no tabuleiro a quantidade de palitos que tirou e devolve à caixa. Quem tirar 10 palitos ganha um ponto. Se o número de palitos não estiver no tabuleiro o jogador perde a rodada.

Depois de 4 rodadas, ganha quem tiver mais pontos.


            Varal das letras

Montar 4 alfabeto completos, incluindo K,Y, W.

Selecionar o mesmo número de imagens (que possuam 4 letras).

A criança escolhe uma imagem e procura no varal as letras que formam seu nome.



            Alfabeto concreto

Uma faixa com as letras do alfabeto. Cada bolso recebe uma figura, cujo o nome inicia com a letra que está no bolso.

Confeccionado em feltro.

Como jogar:

1 - Cada criança recebe um determinado número de figuras e deve organizar dentro dos bolsos.

2- Divididos em duas ou três equipes, cada uma recebe um número de figuras, quem organizar primeiro ganha um ponto.

3- Organizar livremente, de acordo com a letra inicial.


            Jogo dos antônimos

1 - Com as figuras viradas para baixo, uma criança por vez tenta formar pares. É preciso achar o par para figuras como grande/pequeno - alegre/triste - cheio/vazio.

2- Cada criança recebe uma ficha e deve encontrar seu par.

 

            Jogo da velha

Jogo da velha tradicional, confeccionado em 3D, com papelão do meio do papel higiênico e caixinhas de sabonete.

O objetivo é colocar 3 figuras iguais na diagonal, horizontal ou vertical.



            Bingo fonológico

Bingo inspirado no jogo tradicional, no entanto, o professor sorteia apenas a sílaba inicial da figura.



            Jogo dos balões

Materiais necessários: Cartelas com figuras de balões numeradas e fichas que somem até a quantidade desejada.

Modo de jogar: A criança sorteia duas fichas, faz o calculo mental e marca o valor correspondente na cartela.



            Boneca das emoções

Em rodinha as crianças se comunicam com a boneca, usando apenas uma palavra (sentimento). Depois, cada criança a leva para casa e devolve no dia seguinte, relatando aos colegas tudo o que a boneca fez durante a visita e porque gostou de levá-la para casa.

É ideal para primeiros dias de aula ou turminhas com problemas de relacionamento.


domingo, 28 de abril de 2013

DICAS PARA O PLANEJAMENTO 2


TRABALHO COM PRODUÇÃO DE TEXTOS
  1.      ATIVIDADES EM QUE OS DIFERENTES GÊNEROS SEJAM APRESENTADOS AOS ALUNOS.
  2.       ATIVIDADES EM QUE O PROFESSOR ASSUMA A POSIÇÃO DE ESCRIBA.
  3.       ATIVIDADES DE ESCRITA OU REESCRITA EM DUPLAS.
  4.       ATIVIDADES DE PRODUÇÃO DE TEXTOS (Atividades de produção de textos com a definição de leitor, o propósito e o gênero de acordo com a situação comunicativa).
  5.       ATIVIDADES EM QUE OS ALUNOS SÃO CONVIDADOS A ANALISAR TEXTOS BEM ESCRITOS (Análise de textos de autores consagrados, com a orientação do professor, destacando aspectos interessantes no que se refere à escolha de palavras, recursos de substituição, de concordância e pontuação, marcas que identificam estilos, reconhecendo as qualidades estéticas do texto).
  6.       ATIVIDADES PARA ENSINAR PROCEDIMENTOS DE PRODUÇÃO DE TEXTOS (Procedimentos como: planejar, redigir rascunhar, reler, revisar).



PRÁTICAS DE LEITURA

  1. LEITURA DIÁRIA - Leitura para os alunos, de contos, lendas, mitos e livros de história em capítulos de forma a repertoriá-los ao mesmo tempo em que se familiarizam com a linguagem que se usa para escrever, condição para que possam produzir seus próprios textos.
  2. RODAS DE LEITORES - Nas quais os alunos possam compartilhar opiniões sobre os livros e textos lidos (favoráveis ou desfavoráveis) e indicá-los (ou não) aos colegas.
  3. LEITURA PELOS ALUNOS - Leitura de diferentes gêneros textuais para dotá-los de um conhecimento procedimental sobre a forma e o modo de funcionamento de parte da variedade de gêneros que existem fora da escola. Isto é, conhecerem sua forma e saberem quando e como usá-los.
  4. MOMENTOS EM QUE OS ALUNOS TENHAM QUE LER HISTÓRIAS - Leitura de Histórias para os colegas ou para outras classes  – para que melhorem seu desempenho neste tipo de leitura, possam compreender a importância e a necessidade de se preparar previamente para ler em voz alta.
  5. ATIVIDADES DE PESQUISA - Pesquisa em que os alunos consultem fontes em diferentes suportes (jornal, revista, enciclopédia, etc.) para aprender a buscar informações.
  6. ATIVIDADES DE LEITURA COM DIFERENTES PROPÓSITOS - Leitura com diferentes propósitos: para se divertir, se informar sobre um assunto, localizar uma informação específica, para realizar algo, propiciando que os alunos aprendam os procedimentos  adequados aos propósitos e gêneros.
  7. ATIVIDADES EM QUE OS ALUNOS, APÓS A LEITURA DE UM TEXTO,COMUNIQUEM AOS COLEGAS O QUE COMPREENDERAM Compartilhem pontos de vista sobre o texto que leram, sobre o assunto e façam relação com outros textos lidos.


Leitura em voz alta
Leia textos que eles não leriam sozinhos. Histórias curtas, com pouco  texto e muitas ilustrações  – que podem servir à leitura individual dos alunos –, geralmente não são adequadas a essa situação.
   Escolha textos cuja  história você aprecie. Se a história não for interessante para você, é provável que também não o seja para os alunos.
      A qualidade literária do texto é importante. Isto significa: uma trama bem estruturada (divertida, inesperada, cheia de suspense, imprevisível); personagens interessantes e linguagem bem construída, diferente daquela que se fala no cotidiano.
     Evite utilizar histórias que sirvam para dar alguma lição de moral ou mensagem edificante. Geralmente essas histórias têm uma linguagem muito simplificada, metáforas óbvias, enredos totalmente previsíveis e em geral levam a apenas uma interpretação de sentido. Uma boa história permite que cada leitor a interprete de seu modo, gerando múltiplos significados.
      Ler um livro em capítulos ou dividir uma história mais longa em partes pode ser bastante adequado para as turmas. Isso implica interromper a leitura em momentos que criem expectativa, pedir que os alunos façam antecipações e deixá-los sempre com gostinho de “quero mais”.
     Ouvir a leitura e poder comentá-la já é uma tarefa completa na qual os alunos aprendem muito. Não é necessário complementá-la solicitando que façam desenhos da parte que mais gostaram, dramatizações, dobraduras etc. Além de não serem ações que as pessoas façam ao ler um texto literário, não contribuem para que os alunos aprendam mais sobre o texto nem para que se tornem melhores leitores.
     Além dos textos de literatura, outros materiais de leitura precisam fazer parte da leitura do professor para que as criançastenham contato com os diferentes gêneros.